ESSE LIVRO CURA COM VERDADE.

Ele não foi embora de repente. Primeiro, as mensagens ficaram mais curtas. Depois, o **“bom dia”** virou silêncio. E, quando percebi, eu já estava esperando alguém que não vinha. Abri o celular dez vezes naquele dia. Cada vez que a tela acendia, o coração batia mais rápido… e mais vazio. A culpa parecia minha. Passei horas no espelho procurando o que faltava em mim: *Será que não sou bonita o bastante? Será que falei demais?* Mas o espelho não respondia. E foi ali, no chão frio do banheiro, que entendi: **O problema não era eu.** Foi nesse dia que escrevi num pedaço de papel: **“A culpa não é minha. Mas a cura é.”** A frase grudou na pele como tatuagem. A partir dali, tudo mudou.